A Associação Comunitária do Centro Histórico está promovendo esse abaixo assinado virtual para que os vereadores de Porto Alegre incluam na área do Parque do Gasômetro a própria Usina e aquele trechinho diante das praças da Orla do Guaíba.
A tentativa da associação é que com esta inclusão, haja uma determinação para que a solução viária dada à João Goulart esteja em consoância com o meio ambiente.
A votação ocorre hoje 31 de março na Câmara Municipal de Porto Alegre, as 14 horas, se você puder compareça com o seu cartaz.
Convidamos a todos para que assinem virtualmente:
Abaixo assinado
Manifesto pela implantação do Parque do Gasômetro
Foi a população de Porto Alegre que construiu a implantação de um grande
parque no Centro Histórico, que liga as Praças Julio Mesquita e
Brigadeiro Sampaio à Usina do Gasômetro. Houve, é claro, uma intensa
mobilização nos âmbitos político-institucionais para que ele se
concretizasse. Primeiro, em 2005/06, os conselheiros da Região de
Planejamento 1 (RP1) decidiram, em votação, que um estudo coordenado
pelo arquiteto Dal Mollin integrando oficialmente tais áreas fosse
considerado um projeto prioritário para a cidade.
Poucos anos depois, em 2009/10, diversas organizações populares
inseridas no Fórum de Entidades da Câmara Municipal resgataram esse
projeto para apresentá-lo como uma emenda do Plano Diretor de
Planejamento Urbano e Ambiental de Porto Alegre. Este texto foi
aprovado.
Mas o que nos leva a buscar mais apoios a efetiva criação do Parque do
Gasômetro – uma área que deve englobar as duas praças e a Orla do Guaíba
– é o que vemos na prática na nossa cidade. Todos os dias – e, em
especial nos finais de semana – centenas de pessoas realizam a travessia
da Avenida João Goulart, entre a Praça Julio Mesquita e a Usina do
Gasômetro para apreciar o Pôr do Sol, tomar um mate acompanhado de
amigos ou familiares, sentir a brisa do Guaíba e apreciar a bela
paisagem de Porto Alegre.
Essa massa que diariamente utiliza a área de maneira integrada é a prova de que o parque unificado já existe de fato!
A planejada duplicação da pista no local poderá ser uma barreira para a
circulação de pedestres, especialmente gestantes, pessoas com
deficiência, idosos, crianças, aqueles que estão acompanhados por
animais domésticos – e tantos outros que são vulneráveis à condição de
risco propiciada por uma via de grande fluxo.
Reconhecer o parque unificado é aceitar a necessidade de mitigar o
impacto produzido pela via, que cruza aquele lugar composto por vários
espaços utilizados para o lazer, e que naturalmente se interligam pelo
fluxo das pessoas. É admitir que a solução urbanística para articulação
dos espaços deverá estar integralmente adequada à paisagem urbana local,
valorizando o ambiente natural. É dar à cidade um presente de
aniversário, propiciando um lazer barato e para todos, com opções de
passeio a pé na orla ou pelos gramados, à sombra das árvores. É acesso
fácil e seguro, com articulação dos lugares de forma que o ambiente
constitua um parque único, suprimindo do contexto a circulação viária.
Assim estará garantido o acesso universal, convívio e humanidade, lazer
acessível a todos, prioridade às pessoas, preservação do ambiente e
outros benefícios à saúde física e mental da população em geral.
Não deixe que retirem a Usina do Parque do Gasômetro!
Porto Alegre, 29 de Março de 2014.
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